Começa a ser difícil levar a sério tudo o que se escreve sobre Michael Jackson, mas volvidos mais de dois meses após a sua morte, o cantor continua a ser um filão mediático explorado até ao limite. Depois do jovem norueguês Omer Bhatti, de 25 anos, ter alegado que o 'Rei da Pop' era o seu verdadeiro pai, surgiu agora mais um, de 24, a dizer o mesmo.
Chama-se Prince Michael Malachi Jet Jackson e acaba de avançar com um pedido judicial em Los Angeles para se submeter a testes de ADN e fazer prova da ligação biológica com o malogrado músico americano.
De acordo com Prince Michael, que vive em São Francisco, a família de Michael Jackson tê-lo-á pressionado a manter o silêncio sobre o assunto, especialmente depois de Joe Jackson, o patriarca do clã, ter admitido que o outro jovem norueguês era, com efeito, filho do cantor (explicando assim de certo modo o facto dele ter estado sentado na primeira fila com os familiares de Jackson na homenagem que lhe foi prestada no Staples Center).
Cansado do seu alegado estatuto de filho secreto, o jovem americano decidiu finalmente trazer a história a público, pelo que entregou já no Ministério Público a sua certidão de nascimento, na qual consta o nome de Zerline LaVette Dixon como mãe e, supostamente, o de Michael Joseph Jackson como pai.
Prince Michael Malachi Jet Jackson nasceu no Arizona, tal como a mãe, curiosamente perto da cidade de Gary, onde também nasceu o 'rei do pop', apesar do músico ter passado a maior parte da sua vida na Califórnia.
Michael Jackson terá sido uma espécie de 'Dr. Frankenstein' ao alegadamente tentar criar uma família de crianças perfeitas através de manipulação genética. A história faz manchete num tablóide britânico que dá conta de que o 'Rei da Pop' terá sido ajudado pelo dermatologista Arnie Klein no processo de engenharia genética dos filhos.
De acordo com a publicação, o músico terá escolhido a dedo entre os seus amigos potenciais doadores de esperma e óvulos que poderiam resultar em bebés perfeitos, o que volta a sugerir que o cantor não é o pai verdadeiro de Prince Michael, de 12 anos, Paris, de 11, e até mesmo de Blanket, de 7. O jornal escreve que Jackson mantinha arquivos com os tipos de crianças ideais e que, após a sua morte, terão sido encontrados no seu quarto diversos livros sobre manipulação genética, incluindo obras sobre as experiências nazis em busca de uma 'raça superior'.
Recorde-se que permanece no ar a suspeita de que o cantor sofria de infertilidade devido ao abuso de drogas e que terá implorado a vários amigos que lhe doassem esperma para as suas experiências genéticas. Segundo uma fonte citada pelo tablóide, Michael desejava que cada criança pudesse ter as melhores capacidades de todas as formas e áreas possíveis. Quanto à identidade dos doadores de esperma, continua a ser um segredo muito bem guardado.
'Jackson decidiu guardar todos os nomes num cofre', contou a mesma fonte, cujo paradeiro permanece desconhecido mas que poderá relevar exactamente os nomes dos pais biológicos de cada um dos três filhos do músico. De acordo com o relato da fonte da publicação, a enfermeira Debbie Rowe foi fertilizada com embriões manipulados a pedido do cantor nas duas vezes em que engravidou.